Desde as Eleições de 2022, Lula vem lidando com um panorama político bem diferente de 2003, quando chegou à Presidência pela primeira vez. Sem uma base aliada consolidada no Congresso Nacional, o governo se concentrou em cumprir as promessas de campanha, impor marcas da nova gestão e pavimentar alianças políticas. Entretanto, os atos de 8 de janeiro marcaram o início de governo trazendo à tona a polaridade política e a hostilidade, enquanto Lula tentava consolidar um discurso de união e retomada dos diálogos.
Também analisamos a agenda econômica que repercutiu negativamente nesse início de mandato. Principalmente após as críticas de Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em relação à manutenção da Selic, a taxa básica de juros do país. No meio desses desentendimentos, a equipe econômica produzia o texto para a criação do novo arcabouço fiscal que substituirá o teto de gastos. Nós analisamos alguns pontos do texto que será apresentado ao Congresso Nacional em breve.
Além disso, nossos especialistas analisam a relação do governo com o Judiciário. Em seus mandatos anteriores, Lula manteve uma convivência harmônica entre Poderes, e isso não mudou. Nos próximos dias, o presidente deverá enviar ao Senado o nome do substituto para ocupar a cadeira do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. A escolha deverá ser feita durante sua viagem nesta semana à China, outro ponto abordado neste episódio.
Somadas às pautas internacionais, as relações comerciais brasileiras ganharam destaques nesses 100 dias. Após visitas à Argentina, Uruguai e Estados Unidos, Lula sinaliza um grande interesse em fortalecer as relações com a China. A previsão é que diversos acordos econômicos sejam assinados durante a visita, e nós analisamos esse tema também neste episódio. Confira!